terça-feira, 16 de março de 2010

A greve tem lado bem definido, o da educação


Na manhã de hoje, terça-feira (16), o Secretário Estadual de Educação, sr. Paulo Renato, disse que o movimento dos professores do estado de São Paulo é “eminentemente eleitoral”. Como sabemos, o movimento grevista foi decretado há uma semana com uma pauta principal de reivindicações, entre elas reajuste salarial.

Oras, mais uma greve, mais uma acusação de “politização”. Os problemas na educação de São Paulo e na valorização dos professores são conhecidos por toda sociedade e já muito antigos. Concordo com a Maria Izabel (APEOESP), quando diz que "não há problema em dizer que temos um lado político, o lado do magistério!” (http://www.estadao.com.br/noticias/geral,greve-de-professores-em-sp-e-eleitoral-diz-paulo-renato,524938,0.htm ).

Toda greve é “política”, Secretário. É um movimento político em sua essência.
A paralisação dos professores não é contra o governador Serra. É, sim, à favor de uma luta que busca respostas e resultados há muito tempo.

As notícias de que a adesão à greve está crescendo é um sinal do respaldo que a APEOESP tem de seus afiliados.

Vamos noticiar mais informações sobre a greve aqui no Educação Em Debate. O objetivo nosso não é outro, senão, defender a educação pública deste país e os professores que a constroem.

Adinan Ortolan

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